Festival de cenas de um minuto PARLAPATÕES
(2017)Os Parlapatões promovem o Festival de Peças de Um Minuto. O projeto, coordenado por Hugo Possolo, reúne um conjunto de textos que são levados ao palco em aproximadamente sessenta segundos. Nessa edição, a diversão ficou ainda mais séria, e o grupo paulista estimulou uma integração entre dramaturgos brasileiros e uruguaios.
A quarta edição do Festival de Peças de Um Minuto se realizou em São Paulo, reunindo 77 cenas nesse formato. A ponte foi estendida de 12 a 14 de setembro, quando a mostra chegou a Montevidéu para apresentações na Sala Hugo Balzo, do Auditorio Nacional Del Sodre Dra. Adela Reta, com a participação de autores locais. Os atores que atuaram foram Hugo Possolo, Raul Barretto, Paula Cohen, Angela Figueiredo, Camila Turim, Fernanda Cunha, Helena Cerello, Alexandre Bamba, Mauro Baptista Vedia e Fabek Capreri.
Os 43 textos do país vizinho foram escritos por Gabriel Calderón, Inês Bortagaray, Federico Roca, Florencia Dansilio, Leo Masliáh, Luciana Lagisquet, Marinella Morena, Mauro Baptista Vedia, Santiago Sanguinetti, Sebastián Miguez Conde e Yael Steiner. A seleção foi feita em um concurso que envolveu oitenta nomes. A direção das pequenas peças ficou por conta de Claudia Schapira, Georgette Fadel, Claudinei Brandão, Henrique Stroeter, Mauro Baptista Vedia e Malu Mader.
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HÉRCULES(2004)
Espetáculo de rua com os grupos Parlapatões e Pia Fraus.
dramaturgia Hugo Possolo
direçãoBeto Andreetta
assistente de direção Wanderlei Piras
argumento e concepção cenográfica Beto Andreetta, Hugo Possolo e Raul Barretto.
elenco Raul Barretto (Hércules), Claudinei Brandão (Hera e Mauro, o Centauro), Henrique Stroetter (Eristeu; Atená e Melanipe), Marcelo Castro (Íficles) e Hugo Possolo (Zeus e Hipólita), Denise Venturini, Helena Cerello, Joana Mattei e Marília Carbonari (Erínias).
atores manipuladores André Martins, Camila Bevilacqua, Camila Ivo (Corça de Erínia e Gaia), Carol Di Deus (Alcmene), Dani New (Jesus), Dulce Coppedê (Mégara), Fabek Capreri (Bispo), Gilson César, J. E. Tico, Júlia Mascaro, Júlio César Dória, Mariana Goulart, Melina Menghimi, Patrícia Leonardélli, Pedro Negrão e Telma Negro.
Um novo e grandioso espetáculo de rua
Com a experiência das apresentações de rua, os grupos Parlapatões e Pia Fraus decidiram se unir num projeto que, mais do que produzir um espetáculo, pretende romper com o pensamento estigmatizado o qual teatro de rua é tratado. Uma mudança de paradigma necessária para redimensionar e colocar em debate a importância do teatro na construção da cidadania. Com arquibancada montada na rua para 800 pessoas, Hércules é um espetáculo de grandes proporções oferecido gratuitamente ao público.
Com dramaturgia de Hugo Possolo (Parlapatões) e direção de Beto Andreetta (Pia Fraus), Hércules reúne os elencos dos grupos aos participantes das oficinas de elaboração do espetáculo para contar a epopéia grega numa visão contemporânea.
Como todo mito grego, a vida de Hércules fala para além do fato, narra questões e desafios humanos colocados em todas as épocas. Nesse sentido, os grupos, na concepção do roteiro, buscaram compreender os desafios do homem da antiguidade e atualizar essas questões para o mundo contemporâneo. Hoje, o Leão de Neméia, que simboliza a força, poderia muito bem ser visto como a força do poder econômico; as aves negras do Lago de Estínfalo, que demonstram a escuridão dos desafios de difícil superação, podem ser comparadas à questão da fome.
Com a experiência das apresentações de rua, os grupos Parlapatões e Pia Fraus decidiram se unir num projeto que, mais do que produzir um espetáculo, pretende romper com o pensamento estigmatizado o qual teatro de rua é tratado. Uma mudança de paradigma necessária para redimensionar e colocar em debate a importância do teatro na construção da cidadania. Com arquibancada montada na rua para 800 pessoas, Hércules é um espetáculo de grandes proporções oferecido gratuitamente ao público.
Com dramaturgia de Hugo Possolo (Parlapatões) e direção de Beto Andreetta (Pia Fraus), Hércules reúne os elencos dos grupos aos participantes das oficinas de elaboração do espetáculo para contar a epopéia grega numa visão contemporânea.
Como todo mito grego, a vida de Hércules fala para além do fato, narra questões e desafios humanos colocados em todas as épocas. Nesse sentido, os grupos, na concepção do roteiro, buscaram compreender os desafios do homem da antiguidade e atualizar essas questões para o mundo contemporâneo. Hoje, o Leão de Neméia, que simboliza a força, poderia muito bem ser visto como a força do poder econômico; as aves negras do Lago de Estínfalo, que demonstram a escuridão dos desafios de difícil superação, podem ser comparadas à questão da fome.
Parlapatões
e Pia Fraus respeitando as características de seus estilos, compõem uma unidade
no que diz respeito à comunicação direta com a platéia, à utilização de
recursos circenses, a uma constante pesquisa cênica e à manutenção de seus
respectivos repertórios. Se de um lado, os Parlapatões aplicam-se em um humor
verbal e na interação do público, de outro a tônica visual dos espetáculos do
Pia Fraus, colocam-se como elementos que se integram. Em Hércules, a
plasticidade e o humor irão dialogar com as dimensões gigantescas de cenário e
bonecos.
Destacam-se, além das alegorias estabelecidas, de forte inspiração no carnaval, a busca de uma dramaturgia própria para a rua. A base erudita de uma história mitológica é traduzida por elementos da cultura popular, como o coro das Erínias e Íficles, irmão gêmeo de Hércules, que narram situando o espectador no contexto de cada cena.
O processo de investigação artística é resultado do projeto Hércules, Um Novo Paradigma para o Teatro de Rua , iniciado em agosto de 2005, no Programa de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. Foram diversas oficinas preparatórias que contaram com a participação de atores, produtores, dramaturgos, cenógrafos, figurinistas e aderecistas, muitos dos quais foram selecionados para integrar a encenação.
As apresentações em São Paulo são viabilizadas pelo SESC São Paulo. O espetáculo conta também com o apoio cultural da CCR – Cultura nas Estradas.
fonte site parlapatoes.com.br
Destacam-se, além das alegorias estabelecidas, de forte inspiração no carnaval, a busca de uma dramaturgia própria para a rua. A base erudita de uma história mitológica é traduzida por elementos da cultura popular, como o coro das Erínias e Íficles, irmão gêmeo de Hércules, que narram situando o espectador no contexto de cada cena.
O processo de investigação artística é resultado do projeto Hércules, Um Novo Paradigma para o Teatro de Rua , iniciado em agosto de 2005, no Programa de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo. Foram diversas oficinas preparatórias que contaram com a participação de atores, produtores, dramaturgos, cenógrafos, figurinistas e aderecistas, muitos dos quais foram selecionados para integrar a encenação.
As apresentações em São Paulo são viabilizadas pelo SESC São Paulo. O espetáculo conta também com o apoio cultural da CCR – Cultura nas Estradas.
fonte site parlapatoes.com.br